É tarde (...)
Agora já não adianta (...)
Já não serve mais lembrar dos sonhos (...)
Os nosso sonhos (...)
Aqueles sonhos que sonhamos juntos (...)
Tu os destruístes (...)
Não adianta pensar neles, lembrar deles (...)
Não posso mais realizá-los (...)
Empenhar-me-ei a sonhar novos sonhos (...)
Desta vez sonharei sonhos que somente eu possa destruir (...)
Buscarei ainda, aqueles sonhos, meus, que me convencestes a guardar em troca de sonhos nossos (...)
Além dos novos sonhos, terei de volta os meus sonhos (...)
Jamais os guardarei novamente (...)
Terei apenas sonhos meus para realizar, mas e tu?
Já não importa.
De Camila Mascarenhas